21 de fevereiro de 2011

Como manter várias frentes abertas

Um SG conquistador, no pico do seu jogo, pode deitar tudo a perder se se sentir demasiado confiante e fazer aquilo que os alemães fizeram na Segunda Guerra Mundial: abrir várias frentes, que no contexto SG quer dizer desbravar mais que uma xerenga em idade coital de cada vez.
Não quero com isto dizer que um SG não deve apontar para o céu e andar com várias tolas ao mesmo tempo, apenas digo que existe um conjunto de procedimentos que devem ser observados, de forma a que as previamente mencionadas tolas não se apercebam da sua não exclusividade e deitem tudo a perder com um ataque de ciúmes.

Para ser perfeitamente justo, até consigo compreender o ponto de vista das tolas que querem ser as donas exclusivas do tempo de antena da minha sarda. A minha sarda é como o Cristiano Ronaldo, e as gajas são o Real Madrid, que torce o nariz a emprestar o rapaz para amigáveis pela selecção, com receio que a performance da sua estrela volte reduzida. Mas divago.

A maioria dos SG wannabes, sempre que querem galar mais do que uma gaja pensam apenas nas três dimensões espaciais, ou seja, arranjam uma grossa em Coimbra, uma em Aveiro e uma no Porto e esperam que a separação geográfica seja suficiente para manter as tolas na ignorância. No entanto esta abordagem é limitativa a nível de tempo e de dinheiro, visto que é muito difícil dar a volta às capelinhas todas no mesmo dia  e a gasolina está pela hora da morte.
Um SG criativo, pensa a quatro dimensões (para aqueles mais limitados no campo da física, a quarta dimensão é o tempo). Não há necessidade nenhuma de andar a gastar borracha dos pneus da voiture quando podemos ter tudo no mesmo sítio mas a horas diferentes. Vou-vos introduzir ao método comprovadíssimo do escalonamento de horário de grossas:

Este método funciona melhor com 2 a 3 tolas, derivado do tempo que é necessário gastar com cada uma e do tempo que dura uma noite de copos.
A premissa básica, é que bojudas de diferentes idades estão susceptíveis a diferentes horários, bem como a diferentes hábitos, pelo que é possível tê-las todas na mesma noite, sem que elas se cheguem a cruzar.
Descrevo agora o perfil geral das intervenientes, bem como o método a utilizar com cada e o escalonamento adequado:

22:00 - 0:00 - A primeira jovem deve ser uma pita, entre os 16 e os 18 anos, visto que tem de estar em casa à meia noite. Apesar de o objectivo neste caso não ser o coito, pois isso entra no campo do ilegal, esta tola serve como estimulante para as que se seguem. Uns beijinhos e abraços e umas mãos na ceira, dão o mote para o que se seguirá.

0:00 - 2:00 - A segunda tola deve ter uma idade compreendida entre os 18 e os 22 anos, ou em alternativa ser uma moça com família conservadora e a quem exigem que esteja em casa pelas 2 da manhã. Esta tola é sempre um desafio, pois neste caso o sucesso passa por lhe desmofar a senaita, mas o tempo é muito apertado e as condições logísticas (local para pinar) são limitadas. Um malhanço na bigorna de Deus na viatura é uma vitória total e uma limpeza oral de sabre na casa de banho é uma pequena victória. Menos que isso é considerado, no mínimo, uma derrota táctica.

2:00 - 6:00 - A terceira grossa deve ser uma sabidona entre os 23 e os 30 anos, de preferência que trabalhe num bar (de forma a oferecer bebidas). Com esta tola tem de se arriscar tudo, pois se não a encoitarmos podemo-nos considerar uns falhanços como SGs. Ela deve ter a sua própria casa e não se contentar com menos do que duas horas de pinanço, pelo que devemos estar preparados para uma corrida de fundo sem auxílio de dopagem.

Workflow de um SG com escalonamento de tolas.


Não descurar o facto que apesar de estas jovens não se cruzarem (se obedecermos com rigor às zonas de segurança entre grossas), devemos sempre manter a discrição, pois todos sabemos que a noite pulula de sacos rotos cuja coisa mais parecida com vida sexual é falar da dos outros. Uma vantagem deste método, é que as grossas sendo de faixas etárias distintas, normalmente não se conhecem nem se dão com o mesmo grupo de pessoas, reduzindo a probabilidade do esquema todo vir à luz do dia. Sigam o meu conselho e cedo serão mestres do escalonamento na noite.

4 de fevereiro de 2011

O dia dos namorados

Ao contrário do que possam pensar, este poderá ser um dos dias em que o SG mais factura!
Este é o dia em que, por norma, os namorados levam as suas bicicletas a pastar fora, o que deixa todas as viaturas sem matrícula doidas de inveja, e com um sentimento de cãozinho abandonado que lhes roi a alma e lhes faz fermentar a toca, tornando-se assim um dia de presas fáceis, que o SG sente na obrigação de levar ao céu.

Há várias abordagens que podem ser feitas tendo em conta este dia, tudo a ser feito com mulheres solteiras, uma vez que, em princípio, todos os apartamentos alugados terão as suas garagens ocupadas nesta noite. Deixo aqui três abordagens que são para mim as mais apropriadas a este dia, e que devem ser tidas em conta na hora marcar o gado a traçar neste dia.
A abordagem que me parece menos correcta, mas que vos trará certamente fruta madura apanhada e descascada, é a táctica do peru: embebedar para matar! É uma técnica que por norma necessita de algum apoio do factor sorte que, neste dia especial, atinge proporções épicas. Como é sabido de todos os WSG (wannabe SGs), o campo emocional é o mais importante e é o que tem de ser melhor analisado. Neste dia 14 de Fevereiro ao ser utilizada a táctica do peru torna-se menos importante o trabalho de casa uma vez que, aproveitando o estado emocional ferido das tolas, é possível em campo, matar e comer, não sendo necessário na maior parte dos casos qualquer tipo de mindgames pré-jogo. Um bom sítio para se iniciar a caçada são os já famosos jantares de solteiros, que se organizam nesta data e onde tudo que nasce sem marsápio se apresenta carente e com necessidades especiais ao nível da cartilagem.

Uma táctica que exige mais preparação e mais paciência é a táctica da sondagem. Averiguar no lote de possíveis alvos aquela que se apresenta mais débil, e que como tal se poderá tornar o trofeu da noite. Para isso basta que nos dias que antecedem esta data de referência se avalie o grau de secura do gado. Há vários factores que indicam a falta que o cobrimento está a fazer nas jovens. Numa primeira fase o SG deve apresentar um modus operandi de actuação passivo, deixando assim que a possível presa se abra em relação à falta que a chave inglesa lhe está a fazer na zona da junta da culatra. Neste caso o SG deve avançar a todo o vapor, uma vez que a jovem se apresenta com uma carencia de nível 5, numa escala que o 3 já representa uma jovem extremamente sequiosa de sarda! No caso desta abertura não acontecer, o SG já deverá tomar uma postura mais activa, sempre com grande dinamismo moldando-se às possíveis carencias que possam existir, mostrando-se assim pau para toda a obra e podendo levar assim a hóstia à boca!

Aquela táctica que apresento por último mas que é a que dá mais gozo a qualquer SG executar é a do cavalo perdedor. Em que consiste esta técnica? É bastante fácil de explicar, mas poderá ser de difícil execução. Todos os SGs têm a sua xerenga quimérica, algo que por muito que tentem não conseguem alcançar, então esta é a altura ideal para alcançar tal feito.
Apesar de ser um modo de estar na vida fantástico, o SGismo, por vezes, complica a conquista! É sabido que nem todas as jovens sentem um magnetismo infinito por quem leva a vida a comer fora e que para muitas este é um factor negativo. Mas por vezes estas ratinhas de biblioteca apresentam qualidades corporais invejáveis, onde uma simples troca de olhares já nos põe a ver o trailer de como seria uma noite a conduzir aquela mota ao abismo.

A biblioteca é um belo campo de tiro.


Neste dia, a táctica de apostar no cavalo perdedor não é tão má como possam pensar. O facto de ser nesta data faz com que a senhora apresente uma maior vulnerabilidade, devido aos factores emocionais que apresentei em cima, o que só por si já aumenta a probabilidade de sucesso, mas onde o SG tem de se mascarar, fazendo o papel de leão ferido, que está farto de lavrar por esses campos fora e que só quer parar e assentar. Esta mudança de atitude do SG, aliada à fraqueza emocional da senhora vai fazer com que esta ouça toda a canção do bandido ficando para bater palmas no final!

2 de fevereiro de 2011

Episódios SG: 1 - O Chess Master

O episódio de hoje intitula-se "O Chess Master" e começou numa bela tarde de inverno quando procurava grossedo na internet.

Um bom SG deve ter pensamento divergente, isto é, não deve pensar segundo a lógica do comum dos mortais. A maioria dos homens pensa que os melhor sítios para se descobrir belas senaitas são sítios onde as grossas se reúnem, como a praia, em bares ou nas discos. Apesar de ser verdade, também implica que muito concorrente SG se desloca a tais locais e que as mencionadas grossas já se encontram habituadas ao modus operandi SG, desenvolvendo anticorpos aos métodos sedutores e dificultando a jogada.
Por vezes nos locais menos explorados e onde um esperaria apenas encontrar orcos com xerengas mutantes, belas pérolas em bruto esperam para serem recolhidas pelo SG empreendedor.

Foi seguindo esta táctica que me dirigi a um fórum de xadrez, onde iniciei a minha pesquisa por xuxu intelectual. Verdade seja dita, existe pouca fêmea nestes meios e as poucas que há parecem figurantes do exército do senhor das trevas no filme Senhor dos Anéis, além de que é extremamente difícil convencer estas habitantes das caves a revelarem o seu verdadeiro aspecto através de uma foto ou webcam.
No entanto, não sou um SG conhecido por desistir facilmente e ao fim de muita luta e alguns encontros com orcos mutantes, descobri uma besuga que apesar de não ser de parar o trânsito, apresentava algum potencial de grossidade.

Esta quenga espevitou a minha curiosidade sexual, pois tinha claramente atributos para ser uma porca da noite, se bem que não das melhores, mas no entanto preferia manter o seu look nerd de óculos de massa e cabelo seboso mal penteado e perder o seu tempo a jogar xadrez com virgens de 30 anos. O meu analisador de zuzunga alertou-me que havia ali algo no mínimo fora do habitual, pelo que decidi avançar a toda a força em nome da ciência SG.

As primeiras investidas seguiram todos os standards habituais de aproximação a uma fêmea. Ser simpático, dizer umas graçolas, elogiar algo na vítima. Era como jogar squash. Qualquer raquetada era devolvida sem cerimónias e com a emoção de uma rocha calcária. Decidi subir a parada, arriscar tudo e verdadeiramente tentar perceber a mente da jovem.
Sendo uma gigantesca nerd de xadrez, esta criatura não se interessava por temas pouco cerebrais, portanto qualquer tipo de conversa direccionada a porcas da noite era infrutífera. Apercebi-me que a única forma de lhe chegar ao cofre não era através das pernas, mas sim da cabeça. Achei que a melhor forma de a impressionar era ganhar-lhe ao xadrez, mas depois de lhe propor uma partida ela revelou-me ser vice campeã regional ou o cacete, pelo que me vi num imbróglio.
Eu não sou nenhum idiota, mas também não me considero um intelectual, por isso decidi que estava na altura de desequilibrar a balança para o meu lado. Decidi que se ia ganhar, tinha de me dopar. Ora no xadrez online a dopagem é de um tipo especial: instalei o Chess Master no meu computador, pus no nível máximo, repliquei as jogadas da moça e jogava contra ela o que o computador respondia. Escusado será dizer que não só a derrotei categoricamente, como o fiz em tempo record.

ChessMaster - A desmofar xerenga nerd desde 1986

Cedo os fluidos da moça, estimulados pelo meu aparente domínio intelectual do "desporto" favorito dela, começaram a correr. Posto isto, basta dizer que arranjei forma de a enfrentar num jogo em pessoa, que obviamente não deixei acabar de forma a não revelar o meu embuste, e que foi interrompido a meio porque lhe desmofei a senaita em cima do tabuleiro. Conselho aos mais desprevenidos: o bispo apesar de parecer, não é adequado para o estímulo anal das grossas.

Em jeito de conclusão resta-me dizer que foi uma experiência esclarecedora a vários níveis: a quenga era obviamente destreinada no campo do coito, mas sendo uma nerd era bastante metódica e aplicada na sua abordagem ao tratamento da sarda. Outra coisa que aprendi é que o "roque" não é um estilo de música. Foi o meu desconhecimento deste pormenor que fez com que ela descobrisse o meu embuste e me corresse da cama. Nada que eu não agradecesse.

Os Episódios SG

Como universitário que sou, percebo perfeitamente o quão abomináveis são aquelas cadeiras que apenas têm componente teórica. Ora, visto que o objectivo principal deste blog é a transmissão do meu conhecimento sobre como obter xerenga, posso considerar isto como uma espécie de curso pseudo-académico e como tal, devo apresentar exemplos teórico-prácticos de como ser um bom SG.
Vou portanto criar aqui um novo segmento a que chamarei de "episódios SG" e nos quais relato casos práticos nos quais tive sucesso na demanda de malhar na bigorna divina. Apresentarei de uma forma clara e concisa todos os passos tomados desde a identificação do alvo até à largada das bombas.
Espero que tomem notas, porque eventualmente irei avaliá-los sobre estes assuntos.