29 de julho de 2011

Episódios SG: 2 - A xerenga mutante

Como bom estudante universitário que sou, uma vez decidi ir de Erasmus. Sendo eu um SG com um interesse  verdadeiramente científico na minha actividade, esta situação apresentou-se como uma das melhores oportunidades da minha vida no que toca ao estudo da variedade global de cenaita.
Apesar de estar nas minhas expectativas descobrir cenaitas nunca antes investigadas, nunca me passou pela cabeça que as diferenças na cova de deus das diferentes tolas estrangeiras fossem muito acentuadas. Sempre pensei que tanto em posição global como em formato, a xerenga humana nunca sai muito da norma , variando apenas o seu aspecto e a decoração das carpetes em redor.

Apesar de parecer que vou falar de alguma xerenga oriental atravessada, não é verdade, a protagonista deste episódio era originária de um país de leste.
Porque a internet é um local público e internacional e não querendo estragar a vida sexual da tola, a partir deste momento referir-me-ei a ela pelo nome fictício Vladimira, porque é um nome forte e com sonoridade mutante.  A Vladimira, como tantas tolas nascidas na antiga União Soviética, apresentava uma sede de sarda fora do normal, mesmo quando comparada com as suas conterrâneas. Como uma vampira que em vez de sangue anseia por pénis, Vladimira saía todas as noites para a borga com um único pensamento em mente: Sacar o maior número de homens possível. 
Apesar de apresentar uma constituição física perfeitamente banal, Vladimira parecia ter bastante sucesso na sua demanda diária por vara de metro, mas no entanto havia algo de estranho. Nunca Vladimira sacava o mesmo homem mais do que uma vez e todos os machos que lhe malhavam na bigorna mais tarde apresentavam aquele olhar vazio e despojado de sentimentos, como que se a própria alma lhes tivesse sido arrancada.

Uma bela noite, já bem banhado em álcool e após uma má aposta em termos de SG, (algo extremamente raro em Erasmus e que talvez um dia desenvolva aqui), vi em Vladimira a minha saída para uma noite de loucuras múltiplas. Talvez por causa da minha viseira de vodka, vi naqueles olhos uma atleta olimpica romena, medalha de ouro em 2006 e 2010 em saltos de cu para a vara!
A caçada mostrou-se demasiado fácil, parecendo até que a leoa estava a dormir e só foi necessário metê-la ao ombro e levar para casa.
Chegando a casa e começando a escamar o peixe, tudo se mostrava demasiado fácil e a jovem apresentava uma secura de sarda nada normal para a sua condição de comestível. Roupa fora e a jovem apresentava um cabedal Médio +, que com todo o álcool no meu sistema era puxado para um Bom -. 
No entanto, chegando a hora de inserir a moeda na ranhura, tal como uma máquina de sandes mal calibrada, esta era-me sempre devolvida, o que estranhei porque teoricamente estava ainda na zona euro e tais incompatibilidades eram histórias de terror contadas por gente que tinha passado umas férias em Bagkok. 
Após várias tentativas falhadas de introdução da cobra cegueta, decidi investigar mais de perto o problema deslocando-me até lá baixo. Talvez devido à radiação remanescente de Chernobyl, ou quem sabe algum projecto ultra secreto soviético, a xerenga da Vladimira era uma criatura mutante directamente importada de algum filme de zombies. Não só a entrada se encontrava bloqueada por alguma espécie de formação ossuda que apenas permitia a introdução da benga num ângulo de ataque muito inclinado, como a caverna interior tinha uma arquitectura que não lembrava ao senhor.

Corte transversal da xerenga de Vladimira. Feito com recurso a ressonâncias magnéticas e anos de sequelas psiquiátricas. 

Devo dizer que fiquei em estado de choque, mas para um SG toda a xerenga é xerenga e deve ser levada a bom porto, pelo que engoli a náusea e recorrendo às minhas técnicas acrobáticas lá encontrei uma posição em que consegui encaixar a jovem, com a graciosidade com que se encaixa uma peça de lego num prego. A única coisa boa deste episódio foi que graças a ele inventei uma nova técnica de penetração: a técnica colher de sopa. Para a execução perfeita desta técnica há que contar com a flexibilidade da sarda para fazer um efeito colher de sopa, que contorna todos os obstáculos mutantes que a tola possa apresentar no caminho para a cova de deus.

Vladimira, se estás a ler isto, por amor de Deus vai ao médico ou ao chapeiro, dependendo daquele que te puder ajudar melhor.

21 de julho de 2011

O meu carro

Aqueles de entre vocês que ignoram o poder que a nossa viatura tem na capacidade de sacar grossedo, abram os olhos. Apesar de não parecer, o carro de um SG é muito mais que um meio de transporte ou fonte de dióxido de carbono. É um factor tão importante como a postura, o tamanho da lombarda ou a fluidez no discurso, quando se fala de conquista e abate.

Se estás a ler isto e ainda não tens a carta, não descartes este artigo como não sendo para ti. Certos pontos que vais encontrar a seguir têm paralelo nos veículos motorizados de duas rodas ou até mesmo na bicicleta com rodinhas de apoio (porque nunca se é novo demais para se começar a pastorear vaquedo). Além do mais, sacar uma grossa no banco de trás de uma Zundapp não só é admirável a nível de equilíbrio como também é um belo motivo de orgulho.

Mas divago.

Voltando ao tema fulcral, um bom carro é importante na alavancagem do potencial SG de um homem. Obviamente que o gado mais influenciável pela viatura é aquele gado materialista, que não se importa de felaciar velhos ricos para ter um vestido novo. No entanto, apesar do que elas possam dizer, uma boa viatura influencia sempre, mesmo que subtilmente, qualquer tola.

A escolha do carro ideal do SG passa pela avaliação de determinados aspectos que a seguir enumero:

Cor - Mesmo que não seja de importância suprema, a cor do teu carro tem alguma relevância. Cores discretas fazem-te parecer mais digno, senhor de ti. Cores demasiado fortes têm conotações demasiado tunning, dando-te uma imagem de mancebo margem sul, o que pode atrair mais pegas fúteis de chiclet na boca, do que gado mais refinado. Depende um pouco do público alvo a quem te estás a dirigir.

Marca - A marca do carro é provavelmente o aspecto fundamental. Se estiveres num bar, com uma camisa Massimo Duti, a fumar SG Ventil com grande postura e a beberes Bushmills como um escocês abastado, podes destruir todo esse cenário se de repente sacares do bolso um porta-chaves da Dácia. É muito mais produtivo expores um porta-chaves da Mercedes, mesmo que lá fora esteja o c180 preto roçado de 1996 do teu pai.
Certos SGs com mais ambição do que senso, seriam gajos para comprarem porta-chaves da Porsche mesmo que andassem de bicicleta, mas a esses deixo uma palavra de aviso: No jogo da sedução não façam apostas que depois não consigam cobrir.

Tamanho – Não esquecer nunca essa característica tão importante do veículo que é o tamanho. Certas fêmeas gostam de se armar em inteligentes e dizer que um homem de carro grande está a tentar compensar a falta de tamanho da sarda. A essas porcas apenas tenho a dizer que nunca vi um actor porno a andar de Twingo. 

Outra vantagem de ter um carro grande vai ser discutida no ponto seguinte.

O que fazer dentro do veículo.
Claramente o que salta primeiro à mente do SG é que um carro é um quarto sobre rodas. Para isto, no entanto, é necessário que seja um carro minimamente espaçoso, senão ficamos limitados a nível acrobático. No entanto esta abordagem ao carro como local de encoitanço tem certos senãos.

Do meu ponto de vista de SG experimentado, se tens brio no aspecto interior do teu carro, é sempre um risco entrar em grandes gincanas sexuais no banco de trás. Já me aconteceu que durante um safari de cenaita no banco de trás, a porca moveu-se demasiado e danificou os estofos de cabedal, para não falar das inevitáveis manchas que são sempre difíceis de explicar quando dás boleia ao teu chefe.

Ao fim de vários anos de actividade SG, encontrei um compromisso que agrada tanto a mim, como às porcas que desejam trepar-me pelas pernas: 

No SGmóbil, só bicos. 

O bico é uma actividade perfeitamente aceitável a nível sexual, abre caminho para encoitanços mais tarde quando as condições logisticas o permitem, é pouco acrobático e mais importante de tudo é limpo (há que ensiná-las a engolir antes de entrarem na viatura). Elas ficam contentes, eu fico satisfeito e os estofos continuam com cheiro a novo.

Em jeito de conclusão, deixo apenas um conselho de prevenção rodoviária. Se és um SG, por favor sinaliza a tua viatura adequadamente com a seguinte tabuleta:

Perigo! Veículo de transporte de gado vivo.